Queremos comprar música pela Internet!
O tempo passa, a tecnologia avança, mas parece que tem "gente" que anda meio parado no tempo...
Quando eu era pequeno o mercado de CDs começou a explodir e com ele veio a imprensa dizendo que isso ou aquilo poderia ser perigoso para as gravadoras...
Pois bem, alguns anos depois a Internet já estava se popularizando... E com isso, surgiu a propagação de música em formatos digitais pela Internet... Foi a mesma coisa... A imprensa caiu em cima, falando que isso poderia ser o fim das gravadoras, e todo Blá Blá Blá que todos já estão cansados de saber...
Então, anos se passaram e a propagação de música pela Internet continou. Praticamente da mesma forma. Os programas de compartilhamento de arquivos continuam sendo um vilão para as gravadoras... E o vilão que deverá persistir por mais tempo no ar.
A industria fonográfica já acabou com o KaZaA, ed2k... Então, ao invés de ela tentar atrapalhar o que a prejudica, não seria melhor inovar? Mas, como?
Acredito que isso seria a parte mais fácil... Vender música pela Internet e por um preço reduzido.
Acho que ninguém gosta de ter que colocar nomes em músicas, pegar músicas pela metade e com baixa qualidade sonora e outras dificuldades que alguém que pega música pela Internet sofre. Portanto, os que vendessem música pela Internet deveriam deixar essas informações muito bem arrumadas, para ninguém ficar chateado...
Algumas medidas para ganhar dinheiro vendendo músicas pela Internet:
- Criaria um portal de músicas;
- Usaria uma moeda forte, como o Euro, para ser a base do sistema;
- Os créditos (em Euro ou uma "moeda virtual") poderia ser adquirido por vários métodos. Por exemplo: cartão de crédito; PayPal; mensagens SMSs enviadas por telefone, etc;
- Preço popular. Acho que o valor médio ideal de cada música seria na faixa dos 7 a 10 centavos de Euro;
- Liberdade para baixar a mesma música quantas vezes e de onde quiser. Para evitar abusos, existiria um limite mensal de banda para baixar músicas compradas e já baixadas. Caso o usuário for passar do limite, ele seria cobrado uma taxa adicional por Gigabyte a mais que fosse querer usar;
- Para evitar problemas com patentes, nada de MP3. Deveria ser adotado um formato livre, como Vorbis Ogg ou FLAC, dependendo da necessidade.... A conversão, que seria necessária para tocar a música na maioria dos aparelhos de MP3, ficaria por conta de algum aplicativo. De preferência, um transparente. Ou seja, um que convertesse automaticamente, sem necessidade de intervenção do usuário;
- Esse sistema também poderia ser usado para vender músicas para "profissionais do áudio", para estes haveria uma tabela especial de preços. Também, através do próprio portal, poderiam ser firmados acordos com DJs para estes influenciarem os seus clientes a comprarem músicas, por exemplo, e ganhar por isso;
Além disso, por que não licenças mais liberais? Sem essa de DRM ou "Todos direitos reservados". Eles devem adotar licenças mais liberais, como as propostas pela Creative Commons.
Sem esquecer que alguns conjuntos musicais, músicos e similares em "crescimento" merecem ter uma participação maior nos lucros...
E bandas iniciantes deveriam poder usufruir de um sistema assim. Para isso bastaria criar um "filtro". Bandas que se destacassem em uma certa região poderiam divulgar suas músicas através de sistemas assim...
PS: Esqueci de falar sobre o iTunes Music Store da Apple que, apesar de tudo, é um avanço técnico...
Links interessantes:
Creative Commons
iTunes Music Store